quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

45 segundos


Antes de partir foi preciso treinar o posicionamento do corpo, caso contrário nossa vida estaria em risco. Meu coração acelerou tanto que o intervalo entre uma batida e outra era quase nulo. Não pensava em mais nada, a não ser no que estava preste a fazer, o sentimento era uma mistura de medo e euforia.

A decolagem foi tranqüila, o avião atingiu uma altura de 12 mil pés, quase 4 mil metros. O vento é intenso, assim como o barulho do motor da aeronave, os ganchos foram fixados, as últimas instruções são passadas e então chega o momento de se lançar ao céu, uma experiência única que seria difícil explicar em palavras.

Depois de algum tempo fiquei pensando como aquilo surgiu, quem teria inventado? E para minha surpresa descobri que as pessoas já se atiravam por aí há centenas de anos. Claro que o risco era bem maior, mas este era o preço que o limitado ser humano estava disposto a pagar para voar, mesmo que por alguns instantes.




Para a nossa sorte, nos dias de hoje saltar de pára-quedas é algo bem acessível, você não precisa se alistar no exército ou abandonar sua rotina para ingressar em algum clube, basta dirigir-se a alguma escola de pára-quedismo. Um salto duplo, totalmente seguro, custa a partir de R$ 270,00 e você ainda pode integrar no pacote a filmagem e fotos do salto.

O município de Boituva, no interior de São Paulo, é conhecido internacionalmente por ser o maior centro de pára-quedismo da América Latina. Se você quer dar um salto em sua vida ou presentear alguém com essa experiência, visite o site www.paraquedismoboituva.com.br

Fernando R Mason

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